quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CASAMENTO

OS RISCOS DA ACOMODAÇÃO CONJUGAL
Se namorar é tão bom, por que será que muitos casais – até mesmo jovens – descuidam disso? Perdem aquele interesse e gradativamente deixam de fazer gestos de carinho. Quem vive nos grandes centros urbanos costuma culpar o ritmo acelerado que esta obrigado a vivenciar, de maneira que ao chegar em casa, só querem saber de “hibernar” diante da tv, diante do mesmo e velho roteiro das novelas. Observando o amor em vez de vivê-lo.
Nessa trajetória, o casamento aos poucos se desgasta, perde a vibração e quase não há mais envolvimento. No vazio resultante, começam a ganhar cada vez mais espaço a irritabilidade e a intolerância. Muitas vezes esses desentendimentos acontecem na própria cama, que em vez de refúgio de prazer e relaxamento, vira arena de agressões.
Um sinal claro da tendência ao afastamento, ainda quando mal se delineia, é o que os beijos vão ficando cada vez mais raros. Quando muito se resumem a um “selinho” descuidado, nas idas e chegadas. Ambos evitam sair sozinhos, certos de que de não ter muito que conversar. Muitos passam meses sem ter relação sexual, e quando um deles reclama, o ato acontece, mas de forma biológica, mecânica, sem emoções ou mesmo prazer.
OS PERIGOS DO MORNO
Esse distanciamento muitas vezes acontece com quem está casado há vinte, trinta ou quarentas anos. É aquele casamento morno, sem brilho nem intimidade. O casal convive mas parece que em mundos distintos, embora convivendo no mesmo espaço.
A conseqüência evidente de uma situação como essa é a perda de interesse sexual, de ambos os lados. O homem se angustia, o que leva à insegurança, ao medo da falhar, portanto, se fecha. A mulher, mesmo que ainda deseje aproximação amorosa, fica frustrada e envergonhada, com receio de agravar ainda mais a situação se tomar a iniciativa; ela também se retrai e o desejo vai desaparecendo.
A SOLIDÃO A DOIS
O número de casais que procuram os consultórios de médicos e psicólogos apresentando dificuldades na área afetiva e sexual mostra que tendem a varrer as frustrações para debaixo do tapete. O surgimento de novas técnicas psicológicas e medicamentos para a retomada da potência sexual, ainda não têm sido utilizados com freqüência necessária. No universo de 12 milhões de homens no Brasil com dificuldades sexuais, apenas 20% deles buscam solução para o seu problema.
No entanto, é necessário o casal procure, diante de Deus, trabalhar as dificuldades do dia-a-dia. O diálogo sincero, a mutualidade, o respeito, o carinho, o interesse pelas necessidades pessoais um do outro, regados com muita oração, podem propiciar, em meio às adversidades e ao ritmo frenético em que vivemos, um saudável e agradável relacionamento conjugal e familiar.
Pastor Lugon

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