quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CAMINHOS PARA AMAR

CAMINHOS PARA AMAR
O casamento é uma experiência de viver com o outro, de partilhar a luta pela vida, de caminhar juntos no cotidiano, expressão maior do amor. O amor é o sentimento mais bonito e mais forte que pode haver entre duas pessoas. O ser humano só se realiza humanamente quando conhece e pratica o verdadeiro amor. Porém, o amor necessita ser demonstrado através de gestos e de atitudes concretas, pois, ele é fruto de esforço, algo que precisa ser conquistado. Mas isso, não se torna possível em um só dia, o verdadeiro amor é o esforço de toda a vida.
“O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um “erguimento” e não uma “queda”. De modo geral, o caráter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o amor, antes de tudo, consiste em dar, a não em receber” ( Pedro Cometti).
Amar significa aceitar o outro, exigindo esforço mútuo, paciência, humildade, sensatez, solidariedade, respeito e persistência. Também, significa saber perdoar, compreender, construir um relacionamento através do diálogo e da disponibilidade de esquecer e de recomeçar. No entanto, não se pode confundir amor com atração sexual, com simpatia ou admiração, que inegavelmente são de suma importância, mas não têm base para o sustento de um relacionamento sério e comprometido.
A vida a dois oferece muitíssimas ocasiões para trocar mente e coração. No encontro com o outro ficamos nos conhecendo melhor, descobrimos aspectos da personalidade nunca dantes notados, e percebemos o que ao outro desagrada ou ofende. Quem ama de verdade se arrepende, se corrigir e. O fato é recíproco, e um casal que se ama não deixa perder as ocasiões para falar com clareza e confiança, para se perdoar e tudo recomeçar com renovado empenho
No casamento as pessoas iniciam um projeto de vida, incorporando a este projeto todos os aspectos da existência do ser humano. A partir do amor, pois quem ama deseja viver e expressar este amor de uma forma completa, na duração, na fidelidade e também na preocupação de um crescimento dinâmico e constante, com muita criatividade, onde o casal possa além de amadurecer, consiga ajudar-se mutuamente, procurando fazer a felicidade de ambos, construindo juntos uma comunidade de vida e de amor. Porém, este projeto de vida, esta comunidade de amor, precisa ser construído dia-a-dia, tendo como pano de fundo o diálogo, a compreensão, a solidariedade e o respeito, pois, na verdade, nem o casamento civil, nem tão pouco o religioso, livrará o casal dos ricos de crises, desgastes, infidelidade ou provações.
Nada em nossa vida, acontece como passe de mágica; tudo é construído por nós. Os relacionamentos, e não apenas o trabalho, são nossas criações. A criatividade no amor se avalia pela maneira como cuidamos e desenvolvemos nossos relacionamentos, como os fazemos brotar, florescer, desabrochar, melhorar ou murchar. O amor é altamente criativo; depende de nós velarmos por nossas relações
Assim, amar é ter esperança. Fato que exige presença atuante, porque quem pretende ser amado, necessita amar, ser amável, de uma forma real, autêntica, não através de meras formalidades. Daí, o tornar-se um desafio em todos os níveis e setores da vida conjugal.
Finalmente, sem amor as pessoas não podem ser felizes nem proporcionar felicidade aos outros, pois, ama quem é fiel aos seus compromissos com a pessoa amada, quem renuncia ao egoísmo, quem é capaz de relacionar-se, conviver com outros semelhantes, quem realmente é capaz de compreender que o verdadeiro sentido da vida é o amor.
Rev. Lugon 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MINISTRAÇÕES EM CARATINGA, MG.

Nos dias 25,26 e 27 de Agosto, aconteceu em Caratinga o segundo encontro regional promovido pelo Ministério com Famílias da IV Região. Foi o Curso para Conselheiros de Casais. No entanto, também foi ministrado o curso para implantação de Ministério com Família.  No domingo, em um encontro com liderança de casais, foram estabelecidas algumas metas para o avanço do trabalho com famílias. Foi bênção!




terça-feira, 16 de agosto de 2011

IGREJA METODISTA EM NEVES PROMOVE CURSO CASAIS EM ALIANÇA

A Metodista de Neves iniciou a primeira turma do curso Casais em Aliança.O Curso é permanente e, cada turma é formada de no mínimo 5 casais e no máximo 7.São aproximadamente 15 semanas onde os casais participam e interagem num ambiente cristão
e bastante descontraído.
Durante o Curso os casais são abençoados com a presença de um ou uma  terapeuta familiar numa das aulas e
igualmente 2 pastores, em momentois diferentes, que trabalham com aconselhamento de casais.
O casal Pastor Edson e a esposa Lis são os facilitadores do curso.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

MÊS DA FAMÍLIA EM CARLOS PRATES


 Maio foi um mês especial para a igreja metodista. Comemoramos, com várias atividades, o mês da família. O tema geral foi: Resgatando a Fidelidade na Família. Foram ministrados os seguintes temas:
Cultos Temáticos: 
Resgatando a Fidelidade nos Relacionamentos – 08 de Maio/Domingo
Resgatando a Fidelidade no Exercício da Espiritualidade – 15 de Maio /Domingo
Resgatando a Fidelidade no Uso do Dinheiro – 22 de Maio/Domingo
Resgatando a Fidelidade na Aplicação da Disciplina – 29 de Maio/Domingo 
Na abertura das comemorações, tivemos a presença do Bispo Nelson Campos que, com sua alegria, seu carisma e carinho, trouxe-nos, sábado para os casais e domingo para a igreja, uma palavra de esperança e desafios. Na Escola Dominical, cultos e células, a família foi o destaque, pois, para nós, investir na família e nos relacionamentos é fundamental!
No encerramento do mês, a igreja ofereceu um delcioso almoço às famílias. Foi um tempo de muita alegria e congraçamento. Tempo de crescimento!

CARLOS PRATES REALIZA RETIRO DE CASAIS 2011

Em um lugar privelegiado e abençoado, na cidade mineira de Mário Campos, a igreja metodista em Carlos Prates realizou seu Retiro de Casais 2011. Foi um final de semana maravilhoso. Um tempo de doração, reflexão, renovação de alianças, lazer e de muito namoro. Para nós, investir em família é fundamental! Fomos  abençoados!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

FAMÍLIA PARTE 3

“A situação das famílias é também caracterizada por problemas sociais de natureza diversas, tais como atentados freqüentes aos direitos humanos, exploração e abuso, barreiras econômicas, sociais e culturais ao desenvolvimento integral de seus membros”.[1]
            A partir dos pressupostos apresentados até aqui, concluí-se que a instituição familiar tem passado por momentos de instabilidade, conflitos e crises. Vários aspectos têm contribuído para este quadro. Entre eles, pode-se destacar os seguintes: o relacionamento entre seus integrantes é vivenciado de forma e mentalidade utilitarista, o consumismo introduziu o primado do trabalho e do lucro em detrimento do diálogo, a evolução da família patriarcal para a família celular trouxe solidão e insegurança, a mídia tem bombardeado o núcleo familiar, já fragilizado, com mensagens banais, consumistas e desagregadoras, a cultura urbana leva ao desinteresse recíproco dos indivíduos e da família.
            Torna-se necessário, portanto, que se crie mecanismos de defesa, apoiados não só na cultura , mas também nos meios econômicos e legislativos, afim de salvaguardar a família das ameaças que ela vem sofrendo contra a deformação de sua missão pelos meios de comunicação social, pelo consumismo desenfreado e por legislações incoerentes e injustas. Levar as famílias a se inserirem no campo político, promovendo os seus verdadeiros valores. Tornando-a deste modo, uma comunidade de diálogo e de humanidade, onde haja respeito, confiança, sinceridade no estar junto e na co-responsabilidade, propiciando plena liberdade para a manifestação do amor, seja ele conjugal, paterno, materno, filial ou fraterno. Uma política que favoreça e promova as famílias das classes excluídas e menos favorecidas, particularmente, nas áreas de habitação, emprego, previdência, saúde e educação, e desenvolver canais que possam estimular a participação das famílias no campo político, visando a promoção e a defesa de seus direitos e valores.
A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.
A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.
 Rev. Roberto Lugon
pastorlugon@hotmail.com
www.metodistacarlosprates.com.br



[1] UNICEF. Família Brasileira: a base de tudo.  São Paulo, Cortez, 1994, pág. 12.

FAMÍLIA - PARTE 2

FAMÍLIA ( parte 2)
“O estudo da família não pode ocorrer sem uma compreensão dos movimentos históricos, culturais, econômicos etc, que são inerentes aos processos humanos. A abordagem inter - disciplinar, a sociologia, a psicologia, a política, a economia, a religião, etc, podem enriquecer a compreensão de como se dá a estrutura familiar, suas diferentes formas de acontecer e as influências do contexto que está inserida”.[1]
            Hoje, infelizmente, é crescente o número de famílias que não podem sobreviver com dignidade e ficam impedidas de cumprir seu papel social. Vive-se hoje num contexto onde cresce a visão da interdependência das pessoas para a realização do bem comum. Mesmo assim, diminui a proximidade entre grandes parcelas da população, decrescendo desta forma, a comunhão e a capacidade de relacionamento comunitário, aumentando o individualismo e a insensibilidade. Também, é possível notar um grande vazio e insatisfações nas realizações das pessoas independentes e auto-suficientes, que se encontram só, mesmo quando rodeadas de amigos, instaurando a cultura do descompromisso, do “descartável”.
            A cultura dominante nos meios de comunicação serve a outros interesses, promovendo o reducionismo, o materialismo e o secularismo, controlando os valores éticos/cristãos e a família. Assim, os relacionamentos tendem a ser superficiais, passageiros e de interesses próprios, tornando as pessoas objetos e não sujeitos de sua existência.
            Apesar de um crescente desenvolvimento técnico científico, que proporciona recursos para uma vida de progresso, é frustrante a realidade em que vive grande parcela da população, sem condições de sobrevivência e de dignidade, não podendo realizar seus direitos fundamentais. Numa observação mais atenta, percebe-se que as pessoas “socialmente privilegiadas” são escravas da luta pelo poder do possuir, do consumir, vivem sem experimentar a realização pessoal e interior, no vazio, com ansiedades e tensões.
            Outras transformações de grande relevância estão presentes nos dias de hoje: de um modo geral, a sociedade, e não mais a família, fornece ao indivíduo o trabalho profissional e sua identidade social. Até a educação foi assumida, em boa porcentagem, pela sociedade, os filhos escapam mais cedo da tutela dos pais. A família moderna tornou-se nuclear ou conjugal, sendo constituída pelo casal e pelos filhos menores, a hierarquia das idades e dos sexos estão se alterando com constância, restringindo-se desta maneira, a autoridade paterna. Hoje, a livre escolha do parceiro é um traço marcante da transformação da família. Nas diversas camadas sociais, a família tem o impacto direto da pornografia, alcoolismo, drogas, prostituição, da infidelidade conjugal, apresentando-se como vítima de uma estrutura injusta, não possuindo mais um caráter uniforme.
Rev. Roberto Lugon
pastorlugon@hotmail.com
www.metodistacarlosprates.com.br


[1] ROSA Ronaldo Sathler & CASTRO Dagmar Silva Pinto de. Compreendendo o que é Família. São Paulo, Editeo, 1995, pág. 9